Eventos 2014

Março

Maio

Junho

XI CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE PROCESSAMENTO DE SÊMEN E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM SUÍNOS

 

Data: 10 a 14 de Março

INSCRIÇÕES e INFORMAÇÕES:

REPROPEL – Faculdade de Veterinária

Telefone: (53) 8133 5957

E-mail: ufpel.repropel@gmail.com                        

Site: http://veterinaria.ufpel.edu.br/repropel

Local: Pelotas-RS

AVESUI 2014

Início: 13/05/2014

Término: 15/15/2014

Site: www.avesui.com

Local: Florianópolis-SC

23º Internationa Pig Veterinary Society Congress

Data: 11 de Junho de 2014

Local: Moon Palace Golf and SPA Resort, Cancún Mexico

Site: www.ipvs2014.org

Outubro

 

 

PorkExpo & VII Fórum Internacional de Suinocultura

Início: 28/10/2014

Término: 30/10/2014

Site: https://www.facebook.com/Porkexpo

Realização: Safeway/ GrupoAW

Hotel Mabu Therma & Resort

Foz do Iguaçu | PR | Brasil

 

 

 

Notícias

Novos cortes duplicam consumo de carne suína em Anápolis (GO)

 

O PNDS, em parceria com o Sebrae,  promove curso de cortes e aumenta o consumo da proteína no município

 

Redes de supermercados localizadas em Anápolis (GO) aumentaram em 50% as vendas de carne suína depois que passaram a oferecer novos tipos de cortes aos seus clientes. As novas opções de consumo da carne suína chegaram às prateleiras dos supermercados da cidade, depois que o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) realizou uma ação em parceria com o Sebrae Nacional, a Associação Goiana de Suinocultores (AGS), para capacitar e qualificar profissionais açougueiros, gerentes e revendedores da proteína. O curso de cortes especiais para a carne suína capacitou cerca de 90 pessoas na região.

Para o gerente de açougue do supermercado Supervi (Anápolis/GO), Antônio Pereira, os clientes estão em busca de produtos de qualidade, que tenham preços acessíveis e um rápido preparo. “Ter a sua disposição um corte de lombo especial, uma picanha ou um bife de alcatra, faz toda a diferença na hora de escolher o produto”, ressalta. De acordo com o gerente, desde o mês que foi realizado o curso, em junho deste ano, o supermercado aumentou as vendas da proteína de 600 kg por semana, para 1200 kg no mesmo período. “Disponibilizar os novos cortes de carne suína, fizeram com que nossas vendas duplicassem”, completa.

Outro participante do curso que também sentiu o aumento nas vendas da carne suína foi o encarregado do setor de açougue da rede de supermercados Atende Mais (Anápolis/GO), Luís Góes Neto. “Depois que adotamos os novos cortes, a procura pelo produto aumentou cerca de 25%. Antes, encomendávamos até 1800 kg de carne suína por semana, agora nossos pedidos chegam a 2250 kg por semana”, informa.

A gerente administrativa da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), Crenilda Neves, diz que as ações promovem teoria e prática. “Além de transmitirmos todas as informações teóricas, damos aos participantes dos cursos a oportunidade de praticarem o que aprenderam. As ações são planejadas de acordo com as necessidades do mercado e dos consumidores e, por isso, alcançamos as metas estabelecidas em cada projeto”, ressalta.

Na visão do diretor técnico do Sebrae/GO, Wanderson Portugal, esses resultados fortalecem a cadeia e ampliam significativamente as opções de consumo da população. “Abrimos oportunidades para os supermercados verem a carne suína de outra maneira e, dessa forma, levarem aos clientes cortes diferenciados que irão mudar os hábitos de consumo. É isso que precisamos para fortalecer a cadeia e o PNDS tem proporcionado com excelência”, afirmou.

Para os próximos meses a AGS está preparando uma série de oficinas gastronômicas, que irão implementar os cursos já oferecidos. “Nossa intenção é levar as oficinas gastronômicas a todos os estabelecimentos que já receberam os cursos de cortes e outros 14 supermercados espalhados no Goiás. Queremos capacitar o maior número de pessoas possível”, revela a gerente.

 

 

Rastreabilidade e Certificação do Processo Produtivo



Por Carlos Francisco Geesdorf

O Brasil hoje produz carne suína com razoável produtividade, com uma sanidade muito próxima do que se espera e é possível, com granjas altamente tecnificadas, com aceitação razoável ou boa pelo público consumidor, com baixo colesterol, baixo teor de gordura, saudabilidade comprovada, bons teores de proteína, ótimos e necessários teores de Potássio e de Ferro.

Porém o produtor vive de altos e baixos, na dependência de uma abertura de um mercado externo, torcendo para que não haja nenhuma imposição de alguma barreira comercial,  então isto quer dizer que:

1-    Vendemos para aqueles que necessitam e não fazem muita questão de saber a quantas anda a tal de SANIDADE e portanto pagam pouco.

2-    Vendemos para aqueles que estão precisando e que portanto não podem impor grandes barreiras, porém também não pagam muito.

3-    Vendemos para quem paga um pouco mais, e dependemos dele, porém impõe uma série de restrições e negociatas, e as vezes nos deixa a ver navios.

4-    Não vendemos nada para quem paga muito bem, porque impõe barreiras sanitárias, comerciais, bem estar animal, adequação ambiental da produção e etc.

Porque nós não atingimos estes mercados, se a nossa carne é tão boa ou melhor que a deles?

Porque nós não somos um país livre de FEBRE AFTOSA sem vacinação, porque nós não temos um processo de rastreabilidade e de certificação que garanta todas estas exigências, nós não temos nenhum processo escrito, documentado, demonstrador a qualquer dia e a qualquer hora, das condições  em que foram produzidos aqueles animais, como foram abatidos, como foi manipulada sua  carne  e melhor ainda que nos diga   se  houver algum problema com este produto, aonde ele chegar, que mostre que ele veio do BRASIL, do Estado “X”, foi produzido pelo Sr. Suinocultor “X”,  na Granja Suíno Feliz.

Isto simplificadamente é um processo de RASTREABILIDADE e de CERTIFICAÇÃO.

Porque não fazemos, se é tão simples? Porque é mais cômodo ficar como esta, não se incomodar, este negócio de exportação é para grandes, isto não é para mim.

E o consumidor interno como fica? Ele não exige qualidade, compra o que tiver para vender.

Ledo engano, o consumidor interno que é o nosso maior cliente, quer qualidade sim, exige e paga por ela, mas ele também quer ver o processo confirmado do inicio ao fim, quer ver boa apresentação, cortes adequados e a garantia de que é uma carne saudável.

Vamos pensar um pouco sobre isto? A sim, eu ia esquecendo de dizer, este processo normalmente  remunera melhor e até prova em contrário garante mercado, e,  será ele que irá dizer quem continuará neste mercado em um futuro bem próximo.

 

Não perca tempo entre em contato com sua Associação, e comece a ser o suinocultor do futuro.

 

Nao Alimente os Mitos

Suinocultura e o crescimento do consumo interno

 A suinocultura Brasileira e conseqüentemente a Paranaense vive um novo momento histórico: nunca neste país se falou tanto em carne suína, nunca se teve tanta notícia em jornais, televisão, programas de variedades, gastronomia, economia, enfim todos os canais de comunicação falam hoje na Carne Suína, o quanto ela é saudável, nutritiva, necessária, saborosa, entre outros.

 Isto se dá basicamente por dois fatores, primeiro pelo esforço que a ABCS, junto com suas afiliadas nos estados, esta fazendo através de ações de marketing da carne suína, desmistificando seus mitos, trabalhando o varejo, acessando o consumidor via porções mais adequadas para o consumo e melhorando a apresentação da carne disponível nos pontos de venda. Estas ações mostram ao varejista as vantagens do aumento de vendas da carne suína no seu estabelecimento, a sua melhor lucratividade, maior margem, seus clientes mais satisfeitos e fidelizados. Isto por si só já ocasionou um aumento significativo no consumo, tanto é que apesar das exportações de carne suína estarem abaixo dos patamares do ano passado, esta faltando carne no mercado.

 O Paraná hoje, que serve de exemplo desta tendência, exporta a metade em volume do que exportava em 2005, quando houve o advento da FEBRE AFTOSA, em torno de 55.000 ton/ano em 2010. Hoje, porém, estamos produzindo a mesma quantidade que produzíamos em 2005 ou até um pouco mais e não têm suínos sobrando no mercado, isto confirma categoricamente que o mercado interno cresceu e absorveu este aumento de  produção.

 Portanto caro leitor, estamos diante da comprovação de que o nosso grande mercado é o interno e não o externo. É claro que o externo é importante, desde que remunere adequadamente nosso produto, desde que não nos torne dependente dele para escoar nossa produção, pois quanto mais pulverizado este mercado melhor será para nós, mas repito sempre como alternativa e nunca como fim  para o escoamento da nossa produção.

 O  segundo fator é que finalmente o produtor entendeu o que seus dirigentes recomendaram durante muito tempo, não saiam aumentando suas produções desordenadamente, ao sabor dos boatos e de outros interesses que permeiam esta atividade. Mercado bom é aquele que está ajustado, não sobra e nem falta produção, então ele se estabiliza, os preços sobem, remuneram melhor o produtor, e ele consegue ter margem, recupera os prejuízos, melhorar sua qualidade de vida, sai do sufoco,  e finalmente o que muitos ainda não entenderam, com isto estabiliza também os preços dos insumos por não ter estas variações muito bruscas de consumo, principalmente de milho e farelo de soja.   

 Com isto o produtor pode se programar tanto para a venda do suíno como para a compra de insumos, negociando preços, tendo mais poder de compra e também revertendo esta diferença de preços para sua melhora no custo de produção e via de consequência aumentando sua lucratividade. O produtor integrado acaba também se beneficiando, tanto é que já se têm várias notícias de cooperativas e indústrias de integração melhorando a remuneração de seus integrados, isto é reflexo direto deste mercado aquecido.

 Agora o que o produtor brasileiro de uma forma geral tem que fazer é dar o segundo passo e o mais importante na minha visão, reforçar sua participação junto a sua ASSOCIAÇÃO, capitalizar estes ganhos como ferramenta de negociação, unir-se junto aos outros produtores, mostrar representatividade, força e mais do que isto, começar a refletir de que forma ele deve se engajar neste processo, reforçando sua base representativa, seja economicamente, seja via trabalho associativo.

 Uma Associação seja em qual segmento for, só irá chegar em algum lugar se seus dirigentes forem sérios, seus associados participativos, atuantes, colaboradores e, ter força política e econômica.

Um abraço a todos 

Carlos Francisco Geesdorf

Presidente da APS – Assoc. Paranaense de Suinocultores

Avanço da população de javalis traz prejuízo a produtores de MS

DE CUIABÁ - O crescimento descontrolado da população de javalis causa grandes prejuízos a produtores rurais do Mato Grosso do Sul.
Em Rio Brilhante (160 km de Campo Grande), javalis trazidos para projetos privados de melhoramento genético de suínos acabaram escapando para a natureza e se reproduzem sem controle.

Os prejuízos para as lavouras de milho, diz o sindicato rural do município, passaram dos R$ 2 milhões nesta safra.
"Há casos de quem perdeu R$ 110 mil com os ataques, outros, R$ 200 mil. A situação é grave", disse Adalgisa Ramos, coordenadora do sindicato, em nota divulgada pela Famasul (a associação da agricultura e da pecuária do Estado).

Os produtores defendem a liberação do abate como forma de controle. "Resolver o problema é uma responsabilidade das autoridades, pois o produtor não tem meios legais de proteger suas plantações."
A espécie é oficialmente considerada como praga no território nacional. No fim de agosto, o Ibama revogou instrução normativa que permitia o "controle populacional por meio de captura e abate" em vigor no Rio Grande do Sul.

O objetivo da suspensão, segundo o órgão, é definir medidas nacionais que "possibilitem a minimização de impactos ambientais e o estabelecimento do uso sustentável".

O chefe da divisão de Proteção Ambiental do Ibama no Mato Grosso do Sul, Luiz Augusto Benatti, diz que os javalis são um "problema nacional" e causam danos não apenas às lavouras.
"São animais vorazes, que se reproduzem muito rapidamente, concorrendo com a fauna nativa. E também há registros de ataques a pessoas.
Segundo ele, a proposta mais aceita atualmente nas discussões sobre controle populacional dos javalis é a da captura para abate posterior.

 

AGS ASA

Informativo

VACIO SUINO

 

Porco Gigante

 

Matéria publicada no Suplemento do Campo (Jornal O Popular) dia 30/01/2009

Lobo Mau

 

ABCS ENVIA CARTA A REDE GLOBO

A CENA SE REPETE MAIS UMA VEZ, ATÉ QUANDO?

 

ABCS envia carta a Rede Globo

 

Ilmo. Sr.

Diretor Geral da Rede Globo de Televisão

Octávio Florisbal

 

c/c p

Ilmo. Sr. Diretor e Produtor da Novela “Duas Caras”

César Lino

Ilmo. Sr. Autor da Novela “Duas Caras”

Agnaldo Silva

Ilmos. Srs. Colaboradores

Maria Elisa Berredo, Nelson Nadotti, Gloria Barreto, Izabel de Oliveira, Filipe Miguez e Sergio Goldenberg.

Ilmo. Sr. Coordenador de Núcleo,

Wolf Maya.

 

Brasília, 25 de janeiro de 2008

 

Prezado Senhor Octávio Florisbal

 

Cientes da importância da TV Globo no cenário mundial da Comunicação, especialmente de sua influência junto à população brasileira, dirigimo-nos a Vossa Senhoria motivados pelo episódio da novela “Duas Caras”, levado ao ar no dia 21 de janeiro último. Ao longo da trama, o personagem “Júlia”, filha do advogado “Barreto”, namorada e grávida de “Evilásio”, ao abrir o refrigerador da casa deste último encontra um pacote de banha de porco e pergunta ao pai de Evilásio:

 

- O quê é isto?

- “É banha”, - responde o pai de Evilásio.

- “Isto é veneno puro”, conclui Júlia, jogando o pacote de banha no lixo, ato contínuo.

 

Confirmando o impressionante impacto das mensagens veiculadas pela Rede Globo de Televisão, esta entidade tem recebido incontáveis e-mails e telefonemas desde o dia 22, oriundos das lideranças representativas dos mais de 50 mil produtores de suínos do país. Todos convergindo para um único ponto: o caráter da manifestação veiculada pela novela reflete o profundo grau de preconceito e desinformação que cercam os produtos de origem suína e a nossa atividade no Brasil, por isso - e infelizmente - situado numa das últimas colocações entre os países consumidores do produto.

 

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), foi instituída em novembro de 1955, exatamente para cumprir um papel decisivo na transformação do sistema de produção do porco tradicional para a atual estrutura organizada em torno do suíno tecnificado. Os produtos suínos produzidos no Brasil tiveram sua qualidade testada e aprovada plenamente pelos 76 países que os importaram no ano passado. Temos orgulho de termos participado de um processo gestor de uma verdadeira revolução tecnológica, social e econômica, hoje traduzida pelos seguintes dados que refletem a importância da suinocultura para a economia brasileira e a qualidade nutricional de sua população:

 

1. 1,5 milhão de matrizes tecnificadas, representando um investimento no campo da ordem de 6 bilhões de reais.

2. 1,23 bilhão de dólares em divisas em 2007, o que coloca a carne suína entre os vinte mais importantes produtos da pauta de exportações do país.

 

3. Mais de 1 milhão de empregos instalados ao longo da cadeia produtiva.

 

4. O Brasil é o 4º maior produtor de carne suína do mundo.

 

5. O Brasil é o 4º maior exportador de carne suína do mundo.

 

Levantando dúvidas sobre a afirmação do personagem Júlia, a FAO – órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - apresenta a carne suína como a proteína animal mais consumida do planeja, com 39,9 por cento do total.

 

Vale ressaltar ainda que os países que se destacam no consumo dos produtos suínos – aí incluídos aqueles que levam banha na sua composição, como presunto, salame, mortadela, copa e outros – são também os primeiros colocados no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) organizado pela Organização das Nações Unidas. Citamos os cinco primeiros apenas: Áustria – 73,1 kg per capita; Espanha - 67,4 kg; Alemanha - 66,4 kg; Dinamarca - 64,7 kg; Itália - 42,9 kg.

 

É lamentável, mas as pesquisas encomendadas pela ABCS para compreender as razões que explicam o baixo consumo de carne suína no Brasil apontam o preconceito e a desinformação como principais ingredientes deste fenômeno. No ano passado, conseguimos alcançar a marca de 13 kg de consumo per capita no Brasil – contra 26,6 kg per capita registrados no Paraguai, por exemplo -, dos quais cerca de 9 kg correspondem a produtos industrializados.

 

Nenhum dado científico autoriza qualificar a carne suína, tampouco a sua banha, como “um veneno”, na comparação com outros produtos de origem animal. As tabelas abaixo foram repassadas à ABCS pela Professora Neura Bragagnolo, do Instituto de Alimentação da Universidade de Campinas (UNICAMP), com pós-doutorado em Química de Alimentos pela “The Royal Veterinay and Agricultural University”, da Dinamarca.

 

Tabela 01:

 

Banha de porco Gordura bovina Margarina Óleo de soja

Gordura saturada

(g/100g) 39,2 49,8 15,2 15,3

Gordura monoinsaturada

(g/100g) 45,1 41,8 38,9 22,7

Gordura poliinsaturada

(g/100g) 11,2 4,0 24,3 57,3

Gordura trans

(g/100g) - - 14,9 0,7

Colesterol

(mg/100g) 95 109 - -

Fonte: USDA, National Nutrient Database for Standard Reference, release 20, 2007.

 

O exame da Tabela 01 esclarece:

 

a) Que a gordura de porco (banha) registra um teor de gordura saturada inferior ao da gordura bovina;

b) Que a gordura de porco (banha) acusa um teor de colesterol inferior ao da gordura bovina.

c) Que a gordura de porco (banha) não contém Gordura Trans, como ocorre com as margarinas e o óleo de soja, elemento bem mais nocivo à saúde do que a gordura poliinsaturada, e que recentemente foi objeto de intensa condenação médica no mundo todo e, no Brasil, resultou na exigência de informação de sua presença nos rótulos dos produtos alimentares em geral.

 

 

A Tabela 02, compilada de fontes internacionais e brasileira, evidencia o equívoco do “senso comum”: o lombo suíno cozido apresenta um teor de gordura saturada inferior ao Filé Mignon bovino; a coxa de frango com pele registra teor da mesma gordura saturada duas vezes maior do que o lombo suíno cozido.

 

Tabela 02

 

A Tabela 03, mais uma vez, contraria as crenças populares: a carne suína, muitas vezes erroneamente associada a altos teores de colesterol, consegue apresentar valores deste elemento inferiores aos do peito de frango, por exemplo.

 

TABELA 03

 

Episódio de desinformação semelhante ocorreu quando uma médica desinformada apresentou ao público do prestigiadíssimo Jô Soares. Jô, informado pela ABCS da improcedência científica da afirmação, procurou especialista da USP e, em programa posterior, entrevistou-o deixando claro e inequívoco que a carne suína, em hipótese alguma, é o veículo de contaminação da cisticercose nervosa.

 

Apresentamos esses esclarecimentos em função da certeza da importância da sua mídia e das novelas da Rede GLOBO, em particular, na informação e formação cultural do povo brasileiro e na confiança de que não é da tradição das Organizações GLOBO veicular informações e conceitos sectários e sem fundmentação.

 

Colocamo-nos a inteira disposição de V.Sa. para o que se fizer necessário e oportuno,

 

Atenciosamente,

 

Rubens Valentini

PRESIDENTE

 

 

fonte: Redação: APCS

Culinária Suína no Brasil. 

O livro “Culinária Suína no Brasil”, Elaborado  em parceria do SENAC,  das associações de suinocultores; ABCS, ACCS, e ainda apoio da Embrapa Suínos e Aves e Escola Agrotécnica de Concórdia, aborda de forma clara, e ilustrado, obras prima da culinária brasileira, elaborada com produtos derivados dos suínos. 

Este Livro é um belo presente para os colegas  suinocultores.

Informações sobre o livro: www.senac.com.br/livrariavirtual ou pelo telefone ( 21 )  2240-20.45


PICANHA SUÍNA

Já experimentou? É a parte mais deliciosa de um suíno, não deixe de experimentar, hoje já diversas empresas como ( SADIA, PERDIGÃO, SEARA, ), entre outras, já preparam este corte e colocam no mercado; mas ainda assim, você mesmo, poderá tirar  a sua picanha nos seus animais.

Como no corte Bovino a PICANHA SUÍNA, possui uma fina camada de gordura em toda a superfície.   A Picanha Suína é obtida do refile do pernil, são feitos cortes diagonais que conferem ao produto um formato triangular. Por fim, é retirada a alcatra ( a carne mais escura ) e formatada a peça para padronizar a altura.


 03/04. PANORAMA NACIONAL- A produção nacional de carne suína, tendo por base os alojamentos de matrizes do mês de fevereiro está projetada em 2,73 milhões de toneladas, ou seja, um crescimento de 1,2%. Este aumento também está sendo influenciado pelos ganhos de produtividade.
Mas produtores e indústrias sinalizam para uma produção nacional em torno de 2,6 milhões de toneladas. Por conta da diminuição das quotas para a Rússia, as exportações poderão cair para 330 mil toneladas, uma queda de 33,0% em relação a 2003. Por conta disso, a disponibilidade interna do produto será acrescida em 194 mil toneladas, passando de 2,2 milhões para quase 2,4 milhões de toneladas.
Analisando estas estimativas, é possível que em 2004 a carne suína seja a mais vulnerável. O aumento da disponibilidade interna de frangos e suínos e da competitividade do frango no varejo terão forte influência na sustentação dos preços da carne suína. Por outro lado, a continuar este panorama, configura-se um novo quadro de superoferta de carne suína, com estoques altos no último trimestre ano.


Bioenergéticas
 Por meio do uso de biodigestores, suinocultores brasileiros estão dandO soluções energéticas para o problema ambienta! causado pelos dejetos. Até a década de 70, o potencial poluente dos dejetos suínos não preocupava, já que a concentração de animais era pequena. Nas últimas décadas, com a evolução tecnológica do setor, passou-se a produzir grandes volumes de resíduos em pequenas áreas, o que eleva o risco de contaminação. Lançados diretamente na natureza, dejetos animais podem provocar doenças no homem e degradação ambiental. O rebanho suíno brasileiro (38 milhões de cabeças) produz, por mês, 7,2 bilhões de litros de dejetos líquidos. Estima-se que o destino da maioria dos dejetos da suinocultura no Brasil seja as esterqueiras, que podem vazar com as chuvas. Nos biodigestores - estruturas fechadas para onde são conduzidos, por tubulações, o esterco e a urina dos animais- a biomassa dos dejetos suínos viram fonte alternativa de energia.
  O Termo de Compromisso de Cooperação Técnico-CientífICa do Projeto Ariranha é um projeto que tem o objetivo de encontrar meios de transformar os dejetos de suínos em energia. O programa é uma iniciativa da Eletrosul, e busca implantar um projeto para validação de tecnologias para o manejo, tratamento e valorização dos dejetos de suínos no Estado de Santa Catarina, visando minimizar o impacto ambiental desta atividade em propriedades rurais do Estado. A Eletrosul tem interesse em participar da implantação de uma unidade geradora de energia elétrica na sub- bacia do Rio Ariranha no Oeste do Estado. A ACCS participa do projeto.
 A partir de abril, Minas Gerais começará a implantar 500 biodigestores que vão transformar, diariamente, 30 mil metros cúbicos de excrementos (gerados por 200 mil suínos) em 180 mil metros cúbicos de gás e 20 mil metros cúbicos de biofertilizantes. O trabalho será viabilizado por meio de um acordo assinado entre a AgCert, empresa canadense especializada em seqüestro de carbono, a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) e a Sadia. Com o acordo, serão investidos U$1,5 milhão na construção dos biodigestores. Inicialmente, 105 deles serão construídos em cumprimento de contrato com a Sadia~ em seguida, outros 45 serão implantados em propriedades de sócios da ASEMG. Tratam-se de recursos provenientes de um fundo de investimentos criado pelo Banco Mundial e ROBOBANK para a construção desses equipamentos. Cada metro cúbico de gás produzido é cotado entre U$ 5 e U$ 15 no mercado internacional.

Festival de carne suína agita 32 restaurantes de Brasília

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Os chefs garantem: carne suína é um alimento saboroso, suculento e perfeito para criações inusitadas. A professora de gastronomia da Unb e nutricionista Verônica Ginani confirma: “É um mito achar que ela é mais gorda do que a bovina ou a de frango. Tudo depende do corte que você utiliza. O lombo, por exemplo, é uma carne magra”, ensina.

Com o objetivo de incentivar o consumo dessa carne, até 20 de dezembro, 32 restaurantes da cidade participam do Festival Sabor Suíno, iniciativa da Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin) e do Sindicato dos Suinocultores (Sindisuínos), em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/DF). Usando diversos tipos de corte da carne, como o filé, a picanha e o lombo, e com preços camaradas (de R$14,90 a R$ 34,90), os chefs dos restaurantes esperam conquistar mais adeptos.

No Onze Gastronomia, a picanha suína grelhada acompanhada de espetinho de abacaxi e de cebola (R$ 34,90, individual) foi o prato escolhido por Fernando Cabral para participar do festival. Segundo ele, é preciso `vender` mesa à mesa o prato. “Mas quando as pessoas aceitam a minha sugestão e experimentam, é sucesso garantido”, afirma. “O sabor é excepcional.”

Já no O Convento, a picanha é acompanhada de molho de tamarindo e alecrim e cuscuz de ervas (R$ 24,90, individual). “O molho de tamarindo dá uma adocicada no prato e deixa-o delicioso”, comenta Maria Christina Costa. “Nós servimos também uma linguiça com farofa que é um sucesso.”

E no BSB Grill, a costelinha assada temperada com molho barbacue (R$ 34,90) criada para o festival, promete conquistar os clientes. “Já temos o lombo suíno com queijo, que faz muito sucesso. Tenho certeza de que, com a costelinha, não será diferente e que depois manteremos o prato no cardápio, comenta o gerente Paulo Roberto Oliveira.

Há um ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Suíno (ABCS) realizou uma pesquisa de opinião sobre o consumo da carne de porco no país e adotou uma campanha em sete estados e no DF para aumentar a venda do produto, disponibilizando no mercado novos cortes da carne. A iniciativa deu resultado e fez com que uma rede de supermercados local aumentasse as vendas em 210%.

Com novos cortes à disposição, os chefs dos restaurantes aproveitaram para criar pratos diferentes. João Alves de Macedo, dono do Crepe Royale, foi um deles. Para o Festival Sabor Suíno, a casa oferece um crepe recheado com alcatra suína ao molho royale, que leva vinho branco e raspas de tangerina (R$ 14,90). “Ficou uma delícia essa nova receita e tenho certeza de que as pessoas vão gostar. A carne de porco é mais leve do que a bovina”, repete.

No Bar do Calaf, os clientes poderão optar pela iscas de lombinho refogada com cebola e batata, cobertas com maionese de alho e manjericão (R$14,90). “Na Espanha come-se muita carne suína e, como tenho origem espanhola e adoro esse tipo de carne, não poderia deixar de participar do festival e montar um pestisco especial.”, comenta Venceslau Calaf. “Servimos pratos com carne suína pelo menos três vezes por semana no nosso bufê e as pessoas adoram. É uma carne que vai muito bem com massas”, orienta.

No Feitiço Mineiro, assim como no Calaf, o lombo foi o corte escolhido para participar do festival. Lá, a carne é servida grelhada acompanhada de arroz branco, tutu de feijão, farofa e couve refogada (R$ 24,90). Segundo o gerente Onivan Alves de Moares, a casa, por ser mineira, já oferece pratos com carne suína há alguns anos. “É tradição mineira comer carne de porco principalmente com farofa. Por isso, sempre tivemos em nosso bufê opções como a costelinha e o pernil”, explica.

 Fonte : APS


 

Com o objetivo de melhorar a qualidade da alimentação dos alunos da rede pública de ensino do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e valorizar a carne suína na região, a ASTAP criou o Programa Merenda Forte: Carne Suína na Merenda Escolar.

 

O projeto, que conta com a parceria das prefeituras dos municípios, é pioneiro em Minas Gerais e hoje beneficia quase 70 mil alunos das escolas e creches municipais, além das escolas estaduais onde há educação infantil.

As prefeituras adquirem a carne suína a preços acessíveis e contam com o apoio da ASTAP na capacitação das profissionais que preparam a merenda escolar. Elas aprendem a técnica de preparo do produto, a composição nutricional e os benefícios do consumo.

 

As qualidades nutricionais da carne suína também são mostradas às crianças, por meio da cartilha “Emilho e seus amiguinhos”, criada pela ASTAP, que ainda traz receitas para as mães. Apresentações de teatro são promovidas, visando divulgar o produto entre pais e alunos.

 

Localidades atendidas

 

O projeto começou há um ano e sete meses no município de Patrocínio. O sucesso da iniciativa fez com que fosse levado a outras cidades.

Assim, a carne suína já faz parte do cardápio da merenda escolar em cinco locais:

Em Uberlândia, 56 mil alunos são beneficiados. Em Patrocínio, 5,4 mil; em Patos de Minas, 8 mil; Carmo do Paranaíba, 2,4 mil; e em Varjão de Minas, 510.

Em 2007, o programa chegará a Presidente Olegário, Monte Carmelo e Ituiutaba.

O cardápio

 

Cada criança consome 35 gramas de carne, que são utilizadas nos seguintes pratos: picadinho de suíno, arroz e feijão; baião de três com carne suína; carne suína com batata, arroz e feijão; escaldado de fubá com carne suína; tutu com carne suína e arroz, entre outros.

 

Ajude a ASTAP a levar adiante esse projeto!

Além melhorar a qualidade da merenda nas escolas, o Merenda Forte contribui para ampliar o mercado doméstico, com efeitos positivos para toda atividade a suinícola da região.

 


Histórico da Carne Suína.

 

A história do porco iniciou a 40 milhões de anos, passou por diversas transformações, até chegar ao suínos atual, obtido de linhagens melhoradas geneticamente, e criado em condições higiênicas impecáveis, com alimentação balanceada e acompanhamento técnico em todas as fase da criação.

 

A espécie humana sempre comeu carne. Nas cavernas, dava preferência a ela, como concluíram os estudos das arcadas dentárias. É provável que o homem só se conformasse com outros alimentos quando a caça rareava. Guiado pelo instinto do paladar, corria atrás da carne pelo alto valor calórico. Por milhões de anos, mesmo quando o homem buscou na agricultura as calorias para  manter a família, a preferência pela carne resistiu. Então, a 10 mil anos atrás, o porco passou a ser domesticado, criado em cativeiros, por isso ele não mais precisava procurar seus alimentos  e nem fugir de seus predadores. Desta forma, comendo mais, estando confinado, fazendo menos exercícios, seu corpo passou a depositar gordura. Com isso o porco tornou-se o animal ideal para o homem, pois fornecia, pele ( couro ), para vestimentas, além de grande quantidade de banha ( gordura ) e carne ( proteína ).

 

Até algumas décadas atrás, continuou sendo o animal ideal para o consumo humano, porque sem a refrigeração adequada, a banha era um bom meio de conservar a carne, por anos seguidos.

 

Com o surgimento dos óleos vegetais na década de 60/70, e o maior esclarecimento da população quanto a importância da redução das gorduras saturadas da dieta, os suinocultores sentiram-se estimulados a modificar os sistemas de produção, de forma a atender as necessidade de mercado; passando a produzir um animal tipo carne com mais músculo e menos gordura.

 

 

A camada de gordura dos suínos vem diminuindo significativamente nos últimos 30 a 40 anos.

 

Nos anos 60 a espessura de toucinho média era de 60 a 80 mm. Até os anos 80 já havia alcançado uma espessura de 25 a 30 mm. E atualmente  atingiu-se a espessura de 5 a 10 mm.

 

Estas alterações, proporcionadas, pela seleção genética, melhoria nos programas nutricionais, aliadas a técnicas de manejo, controles sanitários, modernização nas instalações, e a preocupação fundamental, com conforto térmico e BEM-ESTAR animal, nos levaram; para o suíno moderno tipo carne, que temos atualmente, e com certeza significa que a carne suína saudável, estará cada vez mais presente na mesa do consumidor brasileiro e de todo o mundo


CARNES E A EXPORTAÇÃO
As carnes (suína, de frango e bovina) foram o segundo principal item na pauta de exportação do agronegócio em janeiro e fevereiro com receitas de US$ 667,6 milhões, atrás apenas do complexo soja (US$ 825 milhões).
No geral, as exportações do agronegócio brasileiro em janeiro e fevereiro somaram US$ 4,578 bilhões e as importações US$ 721 milhões. O saldo favorável ao Brasil, portanto, ficou em US$ 3,857 bilhões. De acordo com o os técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária, tanto o superávit como o total exportado foram recordes históricos para o período.

 A China é o maior produtor mundial de carne suína.Concentra 49 % da população mundial de suínos, com suas 464 milhões de cabeças. Toda essa produção serve basicamente para abastecimento de sua própria população, que consome em média 30,5 kg de carne suína, por ano.
Após 16 meses de negociações, Japão e México, chegaram a um acordo para efetivar o Tratado de Livre Comércio que Ihes dará acesso e complementará áreas de suas economias. Em relação à carne suína, o México poderá enviar inicialmente ao Japão 38 mil toneladas, e poderá se expandir para 80 mil toneladas em cinco anos. a produto entrará também com uma redução de 50% nos impostos.
0 principal objetivo do Selo Suíno Paulista, elaborado pela APCS, é identificar toda a carne suína produzida em São Paulo, sob rígidas normas, sistematizando a produção sob quatro vertentes: nutrição, bem estar animal, tratamento de dejetos e qualidade da carcaça suína.  


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