Informativo Técnico Nº. 113

 

Pontos Importantes no Combate a Refugagem do Suíno

 

 

Atualmente não existem vacinas ou tratamentos disponíveis, como forma de minimizar os efeitos negativos da refugagem. Apenas recomendam-se medidas sanitárias voltadas para o ma  ejo do plantel, melhoria das condições de higiene como a limpeza e desinfecção das instalações, separações entre lotes de animais e entre baias e densidade populacional adequada.

Além disso, nutrição adequada é importante não apenas para o crescimento, mas também para o desenvolvimento do sistema imune. O colostro fornece proteção contra doenças presentes na granja. É importante assegurar que sua ingestão seja máxima nas primeiras 12 horas de vida. Após o desmame, os leitões precisam ser estimulados a consumir uma dieta de qualidade (usar comedouros adicionais  informativo-1).  Níveis adequados de antioxidantes na dieta pré-inicial podem auxiliar na formação do sistema imune e aumentar a capacidade do leitão de combater infecções.

 

 Fig 001

 

Segundo Dra. Zanella (pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves) existem alguns pontos importantes a serem trabalhados no combate da síndrome. São eles:

 

Medidas de manejo mais rigorosas (realização do sistema “todos dentro/todos fora”) de forma a adequar o fluxo dos suínos;

•Melhoria da higiene: limpeza e desinfecção completa das instalações e equipamentos;

•Fornecer água de boa qualidade em quantidade suficiente;

•Primar pela boa qualidade dos componentes da dieta. Micotoxinas devem ser combatidas, já que estas cursam com redução na imunidade;

•Vacinar leitões contra Micoplasma. Evitar vacinar os leitões no período próximo a desmama. Optar por faze-la uma semana antes ou depois da prática de desmame.

•Vacinar fêmeas contra Parvovirose Suína;

•Higiene e desvermifugação das fêmeas antes de levá-las para a maternidade;

•Reduzir a transferência de leitões na maternidade ao mínimo possível. Quando realmente necessário, fazê-la no máximo 24 horas após o nascimento. Após esse período aumenta a difusão do vírus;

•Repensar a idade do desmame;

•Isolar animais afetados do contato com animais saudáveis. Dentro do possível sacrificar animais afetados;

•Limitar contato suíno-suíno. Evitar lotação (três leitões/). Baias pequenas têm demonstrado melhores resultados. Paredes sólidas reduzem o contato suíno-suíno;

•Reduzir práticas e/ou efeitos estressantes. Evitar mistura de animais de lotes diferentes;

•Melhoria das condições ambientais (temperatura e qualidade do ar);

•Adequado espaçamento no comedouro (sete cm/leitão). Pouco espaço resulta em estresse elevado;

 

OBS: Regras adaptadas de Madec.

 


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